10 novembro, 2006

o que eu fui encontrar

Estava eu a fazer um pesquisa na internet quando encontrei a seguinte noticia no semanario transmontano
"Autarquia nega acusação de agremiação de Santo António de Monforte

Câmara acusada de “boicotar” associação a pedido de Junta

A direcção da Associação Recreativa e Desportiva de Santo António de Monforte diz-se “ignorada” pela Câmara Municipal de Chaves. E acredita que o “boicote” resulta da acção do presidente da Junta, com quem a agremiação está de relações cortadas. A Câmara e a Junta negam a acusação.


Além de se queixar de nunca ter recebido “um único tostão” da Câmara Municipal de Chaves, a direcção da Associação Recreativa e Desportiva de Santo António de Monforte acusa ainda a autarquia flaviense de “não estar a cumprir os compromissos que assumiu com a agremiação logo após ter sido eleita”. Ou seja, de não proceder aos arranjos exteriores (calcetamento) da área que circunda a sede da Associação, iniciada em 1997 e construída aos poucos, com a colaboração dos jovens da freguesia; bem como de não ter elaborado um projecto para a construção de um polidesportivo, para evitar que os mais novos tenham de recorrer aos equipamentos existentes em Chaves. Segundo a secretária da Associação, Cristina Rodrigues, já foram enviadas “várias” cartas ao presidente da Câmara, “para lhe lembrar” o assunto, no entanto, nunca os queixosos receberam qualquer resposta.
Para Cristina Rodrigues e Joaquim Queiroga (um elemento fundador da Associação), é o presidente da Junta de Freguesia, com quem a agremiação anda de relações cortadas, e que acusam de “arrogância” e “prepotência”, que está por trás deste “boicote”. Além de separadas por questões políticas, existem também animosidades pessoais entre algumas pes-soas muito ligadas à Associação e o próprio presidente da Junta, eleito pelo PSD.
No entanto, o presidente da Câmara nega qualquer “boicote”. Admite que não respondeu às cartas, por escrito, mas assegura que falou com membros da Associação e que sempre lhes disse que há questões que têm que passar pela Junta, com quem devem “acertar agulhas”, nomeadamente no que diz respeito ao calcetamento da área circundante à sede da Asso-ciação. Quanto ao polidesportivo, um equipamento também solicitado pela Junta, garante que já foi feito o levantamento topográfico e que será para construir “em breve”.
Por sua vez, Joaquim Queiroga diz que a Câmara nunca entrou em contacto com a Associação. E o Presidente da Junta, António Martins, garante que “a Junta tem estado sempre disponível para trabalhar com a Associação” e que é esta que tem “fechado as portas”.
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E é nestas alturas que eu pergunta se a nossa associação prefere fazer queixas a desenvolver a aldeia, mas também o que podiamos esperar tendo em conta algumas pessoas que lá estão.

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